Existem dois modelos que podem ser comparados no processo de manter pessoas: a abordagem Tradicional e a Moderna.
A abordagem tradicional se pauta em uma relação de trabalho mais rígida, como a ordem e a obediência cega, a ênfase na disciplina rígida, na rigidez das regras e regulamentos, padronização e é baseado na média e generalidade das pessoas.
Já a abordagem moderna segue preceitos mais contemporâneos como modelos de autodeterminação e auto-realização, uma maior ênfase na flexibilidade e na motivação das pessoas, ênfase na liberdade e autonomia das pessoas, uma maior diversidade e diferenciação e, nas diferenças individuais das pessoas.
Porém, para manter um empregado satisfeito e motivado algumas medidas em relação ao ambiente de trabalho são necessárias. Essas são medidas que abordam coisas como Higiene, Segurança e Qualidade de Vida do colaborador. Isso é executado com objetivo de criar condições ambientais de trabalho que possam endossar a saúde mental e física dos colaboradores e suas condições de bem-estar.
A qualidade de vida está atrelada aos aspectos físicos, ambientais e psicológicos do ambiente de trabalho.
Um profissional satisfeito tem o seu grau de rentabilidade muito mais elevado do que aqueles não tão satisfeitos.
A produtividade do profissional satisfeito é tanto maior em termos qualitativos (melhor relacionamento, atendimento ao cliente, clareza mental, comunicação, motivação e confiança) como em termos quantitativos (aumento de vendas, redução de desperdícios e acidentes de trabalho).
Walton, autor de um modelo de QVT muito conhecido, já afirmava que a Qualidade de Vida visa a “gerar uma organização mais humanizada, na qual o trabalho envolve, simultaneamente, relativo grau de responsabilidade e de autonomia ao nível de cargo e recebimento de recursos de feedback” (*).
Desta forma, uma Organização que observa tais pressupostos promove um melhor desempenho e, consequentemente a redução de custos operacionais, que toda a organização tanto almeja.
(*) Walton, R. Quality of working life: what is it? Slow Management Review, v.15, n.1,1973,p.11-21.
Deixe um comentário